As Águas e as Cores

O CORPO ÁURICO de um indivíduo é um armazenador de informações adquiridas a partir de suas experiências nesta ou em outras vidas. É nossa memória, onde estão registrados nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossas vivências etc. Assim, a condição vibratória da aura representará seu estado de consciência.

Para um indivíduo atuar no plano material, ele absorve energias vindas dos corpos superiores, que são trazidas e absorvidas pelos corpos etérico e físico através dos chacras.

Chacras são vórtices por onde a energia circula de um corpo para outro. Quando bloqueados, eles dificultam o fluxo de energia, de pensamentos, sentimentos e informações dos corpos superiores, fazendo com que o indivíduo passe a utilizar somente sua energia vital. Assim, reduz drasticamente a energia do corpo, causando patologias físicas, emocionais, mentais e espirituais. Quando nos entregamos a emoções, pensamentos e atitudes negativas, permanecemos em desunião com o Cosmos. Os bloqueios se acentuam 

cada vez mais e fazem com que a energia vital não flua adequadamente, produzindo desarmonia. 

A cor é a representação que o cérebro dá a uma determinada frequência de vibração, e cada uma delas é absorvida por um chacra específico. Assim, buscamos uma associação de nosso estudo sobre os tipos de água (apresentado nas duas últimas edições do JUS) com os chacras. De acordo com a vibração de cada tipo de água, pudemos associá-la a um chacra correspondente a essa vibração e sua cor respectivamente.

Através dos Compostos Vibracionais de Água, estaremos levando para o corpo a vibração da natureza correspondente a cada chacra, auxiliando no reequilíbrio de qualquer desarmonia encontrada no indivíduo.

1 – Chacra Básico: É o chacra que nos traz o alicerce para o espírito ancorar na matéria. Traz energia de ação para lidar com os assuntos relativos à nossa sobrevivência. Daí a energia da água da fonte e da cachoeira, trazendo coragem, ousadia, firmeza, força, e ação.

2 – Chacra Esplênico: É o chacra associado aos prazeres, à realização pessoal, à criança interna, à nutrição do ego. A ele, estão associadas as energias das águas do riacho e da chuva, colocando o indivíduo no caminho da autorrealização, para que ele possa conseguir concretizar seus sonhos e ideais.

3 – Chacra Gástrico: É o chacra responsável pelo nosso relacionamento com o mundo e com as outras pessoas. É a sede da personalidade e do eu. As energias das águas da seiva e do mar trazem o alimento, a nutrição necessária para assumirmos nossa verdadeira essência, nosso verdadeiro eu.

4 – Chacra Cardíaco: É o chacra relacionado ao amor e à vontade. Sua função essencial é a compaixão, e a criação de relacionamentos através do amor verdadeiro. Por isso, estão relacionadas a ele as energias das águas do lago e do brejo, acalmando, trazendo paz e tranquilidade para que o indivíduo possa fazer aflorar e lidar com seus sentimentos de uma maneira equilibrada.

5 – Chacra Laríngeo: este chacra é o centro da expressão e da comunicação do ser. É nossa mente concreta. Através desse chacra purificamos as nossas energias. A ele, estão associadas as energias das águas da enxurrada e purificada, que limpam nosso caminho e purificam nosso organismo.

6 – Chacra Frontal: É o chacra da percepção consciente do ser. É a sede das forças mentais mais elevadas, do discernimento intelectual, da memória e da vontade. É o responsável pelo auto-conhecimento. A ele, estão relacionadas as energias das águas da búlica (poça) e subterrânea, purificando nossa mente para podermos descobrir nossa verdadeira identidade, nos enxergarmos como realmente somos.

7 – Chacra Coronário: É a sede da perfeição do homem. está associado à conexão da pessoa com a espiritualidade e a integração do todo: físico, emocional, mental e espiritual. A ele, estão relacionadas as águas do orvalho e das brumas, nos conectando com nossa verdadeira essência para atingirmos nossa transmutação pessoal, através da ampliação da consciência e da espiritualidade.

Confira a tabela resumida:

Deuse Mantovani
(texto publicado originalmente no "Jornal de Umbanda Sagrada", ano XIV - nº 161 - Outubro de 2013)